Por CRIS GUERRA
Uma peça que aparece em todo inverno é a bota. A brasileira adora uma botinha até os joelhos, certa de que se transforma na Madonna em seus velhos tempos. Ou que recebe a aura sensual de uma amazona que acabou de descer do seu puro sangue.
Dica da colunista: devagar com a bota, meninas. Nem todo mundo fica bem numa bota de cano alto. Eu demorei uns bons anos para descobrir que, embora longilínea, não fui feita para este modelo de bota. Não tenho altura para isso. A não ser que ela seja grudada na canela, quase como uma meia, o que é absolutamente impossível de usar por muito tempo.
A bota de cano alto sempre gera a impressão de que sou um bebê vestindo a bota do pai. Eu fico pequena dentro dela. Botas altas são para mulheres idem. Nos desfiles do Fashion Rio e São Paulo Fashion Week fiquei feliz porque não me lembro de ter visto botas compridas. Se apareceram, passaram despercebidas.
O que vi foi uma vasta opção de botinhas curtas ou no meio da panturrilha (em especial novos modelos de coturnos) e desejei 99% delas. Fora as botinhas cowboy ainda mais curtas, com um ou dois cintos de texturas diferentes amarrados no cano. Tem bota de oncinha, tem coturno de lona verde, tem até coturno de cetim, da cor da sapatilha.
Finalmente inovaram nas botas. Talvez tenha sido um jeito mais educado de dizer: mulher brasileira de estatura mediana, você não fica bem de bota não.
Fonte: Blog Oi FM – BH
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