domingo, março 20, 2011

Sociólogo lança estudo sobre velho caso de amor entre bolsas e mulheres

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Em toda a Europa, são as francesas as maiores apaixonadas por bolsas. É o que comprova uma pesquisa publicada no site Fashion Mag, que além de descobrir o primeiro ‘item desejo’ das francesas, também apurou que as alemãs querem loucamente um casaco de couro, as inglesas matam e morrem por um casaco de alta costura vintage, e as italianas e espanholas sonham com um par de sapatos Louboutin.

De olho na paixão das mulheres de sua pátria, o sociólogo e professor da Universidade Paris V – Sorbonne, Jean-Claude Kaufmann, escreveu o livro “Le sac. Un petit monde d’amour”, lançado este mês na França, pela Editora Lattes, ainda sem previsão de lançamento no Brasil. Como sociólogo que é, Kaufmann vai além da ideia de simples acessório e penetra no significado das bolsas para suas donas, e como elas participam da construção da identidade dessas mulheres. Afinal, uma bolsa nunca é só uma bolsa.

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Ao abrir a bolsa de uma mulher, nos deparamos com tudo o que faz sentido na vida dela naquele momento, como fotos de pessoas queridas, itens de maquiagem, elementos de proteção, bilhetes, livro, objetos carregados de afetividade e significado. Se você, homem, não entende do que se fala aqui, faça o teste e tente abrir a bolsa de uma mulher. A reação, muito provavelmente, será equivalente a uma catástrofe.

Bolsas também possuem dupla função, já que o interior é quase uma dimensão sagrada, um mundo à parte, longe dos olhares e julgamentos do resto do mundo, enquanto o exterior praticamente define o status social da dona. Se é estruturada, se é molenga, se é de tecido, de lona, de couro, de nylon, se é de grife famosa, desconhecida ou fake, são todos símbolos que escancaram (totalmente ao contrário do interior) para o mundo quem é aquela mulher. Ou ao menos te dá uma boa ideia.

bolsas_transparentesBolsas que vão de encontro a ideia de  ’interior sagrado’ e exteriorizam todo seu conteúdo © Blog The Blonde Salad / Desfile Chanel – Reprodução

Kaufmann também aborda o assunto quase tabu da bolsa masculina, e que talvez, com todo o avanço dos aparelhos tecnológicos, os homens sejam “obrigados” a carregarem bolsas. Não é lá muito cômodo _ou possível e seguro_ carregar smartphone, iPad, carteira, caneta e etc nos bolsos.

Mas o próprio autor chega à conclusão que, mesmo os homens cedendo à bolsa, elas dificilmente carregarão tantos significados quanto uma bolsa feminina. E convenhamos, nunca será tão divertido e interessante fazer um “O que há em sua bolsa” com homens.

Fonte: FFW.com.br / Por: Stephanie Noelle

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