Roda de cores…

Com o mundo inteiro da moda sugerindo o color blocking, muita gente se pergunta: qual a maneira correta de misturar as cores?

Bom senso e uma pitada de conhecimento ajudam bastante na hora de montar um look multicolorido. Mas você já ouviu falar na roda das cores? É ela que organiza os tons em diferentes grupos, como os primários, secundários, análogos, complementares ou triádicos.

Por meio dela é possível descobrir as cores que se harmonizam ou as que funcionam bem em conjunto ou sobrepostas.

O esquema começa com as cores primárias: vermelho, amarelo e azul. A partir da mistura delas são criadas todas as outras tonalidades. O círculo cromático também é dividido em cores frias, na metade esquerda, e cores quentes, na metade direita.

“Para quem ainda tem receio de formar blocos de cores, uma boa dica é começar com uma monocromia moderna, misturando variações do mesmo tom. Depois que estiver mais adaptada, pode partir para tonalidades análogas, como rosa e vermelho, que ficam lado a lado no círculo de cores”, ensina Juliana Processo, consultora de imagem.

Entenda a roda:

Análogas
As cores primárias sempre vêm acompanhadas de duas terciárias – uma de cada lado na roda das cores. No caso do vermelho, seria o vermelho-alaranjado e o vermelho-violeta, derivados do tom principal. Combinação perfeita para enriquecer o look e fugir dos monocromáticos (tudo da mesma cor), sem correr o risco de errar.

Complementares
Mais ousada que as análogas, combina cores opostas na “roda das cores”. São tonalidades complementares e contrastantes: o amarelo e o violeta, o azul e o laranja, o vermelho e o verde, e assim por diante. Na hora de montar a produção, atenção: tudo fica mais equilibrado se cores frias forem colocadas com cores quentes. Arrisque e arrase!

Triádicas
São as tonalidades equidistantes no círculo cromático, aqui dividido em três zonas. As cores que ficam entre o azul e o vermelho, por exemplo, se usadas juntas, tem um efeito bem legal e são menos contrastantes que as complementares. Ideais para quem ainda não se sente segura para arriscar combinações mais radicais.

Fonte: blogVista / Por: Carla Stagni
Montagens: Fernanda Sanovicz